sábado, 25 de abril de 2009

ONÇA PINTADA: As maiores populações de onças-pintadas no Brasil é no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e as menores em Rio Grande do Sul e Ceará


Quase ameaçada
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Género: Panthera
Espécie: P. onca
Nome binomial
Panthera onca
Linnaeus, 1758
Distribuição geográfica
██ Distribuição original ██ Distribuição actual

██ Distribuição original

██ Distribuição actual

A onça-pintada (Panthera onca), também conhecida por jaguar ou jaguaretê, é um mamífero da ordem dos carnívoros, membro da família dos felídeos, encontrada nas regiões quentes e temperadas do continente americano. É um símbolo da fauna brasileira. Os vocábulos "jaguar" e "jaguaretê" têm origem no termo guarani "jaguarete". Na mitologia maia, apesar ter sido cotada como um animal sagrado, era caçada em cerimônias de iniciação dos homens como guerreiros.


* 1 Distribuição geográfica
* 2 Aparência
* 3 Alimentação
* 4 Reprodução
* 5 Status de conservação
* 6 Dados gerais
* 7 Curiosidades
* 8 Ligações externas

Distribuição geográfica

A onça-pintada se espalhava, inicialmente, desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina. Porém, seu território de ocupação diminuiu sensivelmente. Costuma ser encontrada em reservas florestais e matas cerradas do Brasil, bem como em outros locais ermos onde vivam mamíferos de pequeno porte de que se alimenta.

Seu habitat preferencial são zonas selvagens, perto de grande corpos de água, frequentadas por suas presas preferidas. Evita as regiões montanhosas, habitat preferido do puma. Existia em todos os estados, mas agora só existe nós estados : Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul(na reserva estadual de Turvo, na cidade de Derrubadas, só existente 4 exemplares), Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. As maiores populações de onças-pintadas no Brasil é no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e as menores em Rio Grande do Sul e Ceará

Aparência
Onça-preta

A onça-pintada se parece muito, à primeira vista, com o leopardo. Um exame mais detalhado mostra, contudo, que sua padronagem de pêlo apresenta diferenças significativas. Enquanto o leopardo apresenta rosetas menores mas em maior quantidade, as manchas da onça são mais dispersas e desenham uma roseta maior, algumas delas com pontos pretos no meio. O interior dessas manchas é de um dourado/amarelo mais escuro que o restante da pelagem. Existem também alguns indivíduos melânicos, as chamadas onças-pretas. Elas não pertencem a uma outra espécie, e suas manchas ainda são facilmente reconhecíveis na pelagem escura; trata-se apenas de uma mutação genética na qual os indivíduos produzem mais melanina do que o normal, o que provoca um maior escurecimento da pelagem desses animais.

A cabeça da onça é proporcionalmente maior em relação ao corpo. Um exemplar adulto alcança até 2,10 m de comprimento, chegando a pesar em torno de 115 kg, embora, em média, os machos pesem 90 kg e as fêmeas 75 kg. A altura da cernelha é de aproximadamente 70 cm, sendo o maior felino das Américas.

A onça pintada é o maior mamífero carnívoro do Brasil, e necessita de pelo menos 2 kg de alimento por dia, o que determina a ocupação de um território de 25 a 80 km² por indivíduo a fim de possibilitar capturar uma grande variedade de presas.

A onça seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas, em geral indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos, o que pode resultar como benefício para a própria população de presas.

Na época reprodutiva, as onças perdem um pouco os seus hábitos individualistas e o casal demonstra certo apego, chegando inclusive a haver cooperação na caça. Normalmente, o macho separa-se da fêmea antes dos filhotes nascerem. Em geral, após cem dias de gestação nascem, no interior de uma toca, dois filhotes - inicialmente com os olhos fechados. Ao final de duas semanas abrem os olhos e só depois de dois meses saem da toca. Quando atingem de 1,5 a 2 anos, separam-se da reprodutora, tornando-se sexualmente maduros e podendo assim se reproduzirem.

Apesar de serem tão temidas, fogem da presença humana e mesmo nas histórias mais antigas, são raros os casos de ataque ao homem. Como necessita de um amplo território para sobreviver, pode "invadir" fazendas em busca de animais domésticos, despertando, assim, a ira dos fazendeiros que a matam sem piedade. Por esse motivo, e sobretudo pela rápida redução de seu habitat, esse felídeo, naturalmente raro, ainda encontra-se a beira da extinção no Brasil.

Alimentação
A Onça-Pintada é o único felino que é capaz de perfurar o casco de uma tartaruga.

A onça-pintada é uma excelente caçadora. As patas curtas não lhe permitem longas corridas, porém lhe proporcionam grande força, fundamental para dominar animais possantes como antas, capivaras, queixadas, tamanduás e até mesmo jacarés. Ocasionalmente esses felinos atacam e devoram grandes serpentes (jibóias e sucuris), quando a fome aperta e não encontram outra presa. Na Venezuela foram registrados casos de onças a devorar sucuris adultas. Enquanto os outros grandes felinos matam suas vítimas, mordendo-as no pescoço, a onça o faz atacando-as diretamente na cervical, graças a suas mandíbulas poderosas, as mais fortes de todos os felinos e a segunda mais forte entre os carnívoros terrestres. Esses felinos frequentemente matam animais como a capivara e pequenos macacos mordendo lhes o crânio, sendo o único felino a fazer isto. A mordida de uma onça pode facilmente atravessar o casco de uma tartaruga. Apesar disso, a onça não se furta em comer pequenos animais se a chance lhe aparece.

Reprodução

As onças-pintadas são solitárias e só buscam a companhia de um par durante a época de acasalamento. A gestação dura em média 100 dias e até quatro filhotes podem ser gerados.

Os machos atingem a maturidade sexual em torno dos três anos, e as fêmeas, com dois anos. Em cativeiro, as onças vivem até 20 anos; já a expectativa de vida para as onças selvagens cai pela metade.

Na época reprodutiva, as onças perdem um pouco os seus hábitos individualistas e o casal demonstra certo apego, chegando inclusive a haver cooperação na caça. Normalmente, o macho separa-se da fêmea antes dos filhotes nascerem. Em geral nascem, no interior de uma toca, dois filhotes - inicialmente com os olhos fechados. Ao final de duas semanas abrem os olhos e só depois de dois meses saem da toca. Quando atingem de 1,5 a 2 anos, separam-se da reprodutora, tornando-se sexualmente maduros e podendo assim se reproduzirem.

Status de conservação

A caça pela pele, a destruição de seus habitats, o isolamento populacional e a caça e envenenamento por parte de pecuaristas têm contribuído para o declínio do números de onças em toda a América.

A onça-pintada extinguiu-se nos Estados Unidos da América em 1986, tendo sido avistada pela última vez no Arizona.
Pantera-negra

Dados gerais

* Comprimento: Até 2,10 m
* Peso: Cerca de 110 kg
* Gestação: 100 dias (média)
* Número de filhotes: De 1 a 4
* Longevidade: 20 anos
* Hábito alimentar: Carnívoro; noturno e crepuscular
* Alimentação: Queixadas, tamanduás, antas, capivaras, pequenos macacos, entre outros.

Curiosidades

* A onça-pintada é o único grande felino que não ruge juntamente com o guepardo.
* Simulações bio-mecânicas mostraram que a mordida da onça é mais potente dentre todos os felinos, superando a do tigre.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dança e música terena projetam Aquidauana




A dança e a música tem se constituído em meios importantes de divulgação de cultura terena. Nos últimos dias a propósito das festividades alusivas ao Dia do Índio, além das demonstrações nas aldeias, onde diversas pessoas de fora de seus limites compareceram para apreciar as diversas apresentações, grupos das aldeias de Aquidauana viajaram para outras regiões. Com isto divulgaram a diversidade cultural do município.



Na Aldeia Urbana Marçal de Souza, em Campo Grande, um grupo de 40 indios, liderado por Denílson Francisco da Silva, se apresentou com danças e músicas típicas da cultura terena. Além da data alusiva ao índio a celebração da capital comemorou os 10 anos de funcionamento da Escola Municipal Sulivan Silvestre. Criada para atender a população indígena da cidade, a instituição tem hoje 400 alunos, dos quais 21% são de origem indígena. O diferencial, porém, está na proposta curricular da escola, que inclui elementos da cultura indígena.



Outro grupo de Aquidauana formado por índios da região de Taunay, deslocou-se para Bertioga, no litoral paulista, onde aconteceu no final de semana a 9ª Festa Nacional da Cultura Indígena, no Parque Tupiniquins, evento tradicional que reúne centenas de índios de diversas etnias do país. Um grupo de anciãs terenas fez a abertura do evento, dando boas vindas aos participantes e convidados, com um canto de alegria. "A cultura está sendo fortalecida e a auto-estima dos povos está maior", salienta Carlos Terena, diretor de eventos esportivos e culturais da FUNAI e um dos organizadores do evento de Bertioga.

Fonte: Agência de Comunicação Social